top of page
  • Foto do escritorMateus Brisa

Agência Pública denuncia rede religiosa de “cura gay” na América Latina

Em dezembro de 2020, a Agência Pública publicou uma reportagem que denuncia a Exodus Global Alliance, uma rede latino-americana de personagens e grupos religiosos cuja missão é reprimir a homossexualidade e a identidade de gênero trans. Apesar de não usarem explicitamente o termo “cura gay” e preferirem “sexualidade a partir de uma perspectiva cristã”, “discipulado” e/ou “reorientação”, “reparação” e “restauração sexual”, estas organizações realizam eventos e abrem espaço para indivíduos que se consideram “ex-gays” aconselharem jovens que eles supõem acometidos de uma “doença”, o “homossexualismo”, além de outras atividades que, de modo geral, associam as orientações sexuais e identidade de gênero dissidentes das normas hegemônicas a patologias, ao pecado e à solidão.


Através de Frank Worthen, considerado o pai dos ministérios de “ex-gays”, a Exodus surgiu em 1976 nos Estados Unidos em resposta ao movimento de libertação sexual. Desde então, a organização marca presença internacional em diversas regiões. Em parceria com outras entidades jornalísticas da América Latina, a reportagem apurou informações sobre a atuação da Exodus no Brasil, no Peru, no Equador, no México e no Paraguai, países com diferentes legislações acerca dos direitos da população LGBTQIA+, mas que servem igualmente de plataforma para as atividades de “reorientação”.


Representando o Observatório Nacional da Política LGBT, Marcelo Natividade, coordenador do projeto e editor do Portal do Observatório, concedeu entrevista à Agência Pública para contribuir com sua pesquisa sobre as terapias de orientação sexual e da Exodus no Brasil. Os relatos colhidos pelo pesquisador serviram como exemplo das atividades realizadas pela Exodus e suas consequências nocivas.


Leia a reportagem completa no site da Agência Pública.

26 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page