Observatório fará levantamento da trajetória de políticas LGBTs no Ceará e no Brasil
- Equipe do Observatório
- 1 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de jan. de 2021
Criado em 2018 numa parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Mandato da Deputada Federal Luizianne Lins, o Observatório Nacional de Políticas LGBT tem como principal objetivo realizar um levantamento da trajetória das políticas públicas voltadas aos LGBTs do Ceará e do Brasil. Outro grande objetivo da iniciativa é identificar lacunas e possíveis retrocessos na construção de equipamentos, serviços e programas direcionados a este segmento populacional.
A fim de alcançar seus objetivos, o Observatório conta com a participação e colaboração de professores, alunos e voluntários de vários núcleos da UFC, como o Mestrado em Avaliação de Políticas Públicas da UFC, O Mestrado em Antropologia da UFC/UNILAB e o Laboratório de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença – LAMAS (Departamento de Ciências Sociais da UFC).

De acordo com o Diretor Executivo da entidade, o professor Dr. Marcelo Natividade, o Observatório surge a partir do diálogo com alguns parlamentares sobre ações afirmativas de políticas públicas LGBTs em diversos espaços sociais, como por exemplo a escola. “Nós temos presenciado um desmonte agressivo das políticas voltadas apara a garantia de direitos das pessoas LGBTs. Nesse contexto, o Observatório se faz possível com o apoio de parlamentares como a deputada Luiziane Lins, que criou uma emenda para que pudéssemos fazer uma análise deste desmonte”, afirma Natividade.
Diante desta realidade, Natividade espera que o Observatório promova um engajamento da Universidade na promoção de debates produtivos acerca do desmonte das políticas públicas LGBTs. “Entendemos que este não é um cenário acolhedor das políticas LGBTs e, por isto, desejamos promover uma série de ações que garantam a permanência de equipamentos públicos e a ofertas de serviços para gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans através do diálogo entre ativistas, acadêmicos, parlamentares e demais atores envolvidos com o movimento LGBT”, afirma Natividade.
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